sexta-feira, outubro 27, 2006

Singularidades de uma rapariga loura 124 - Leiam que eu não duro sempre...

Após uma chuva de e-mails, telefonemas e ameaças ao vivo, vou (tentar) explicar a minha fixação com o tal beijo:

- em primeiro lugar, porque um beijo é dado com o corpo todo e quem segura uma rapariga assim, com este ângulo perfeito de inclinação, é um profissional e sabe que a posição, mais do que o fôlego, é que determina a duração do beijo (se há coisas terríveis são o desequilíbrio e a dor de costas);

- depois porque as mãos estão, com segurança, exactamente onde têm que estar: equilibrando uma firmeza viril nas costas com uma delicadeza protectora na nuca e permitindo ter os corpos encaixados a vácuo;

- por fim, porque um beijo (ao contrário de outras coisas) é um dado adquirido, não se pede 'com liçenca', um beijo já é nosso muito antes de acontecer, o outro é que não sabe, um beijo é uma tomada de posse e uma afirmação de poder. E agora, olhem outra vez para a foto e digam lá quem é que está no comando, quem decide quando o beijo começa e exactamente quando vai terminar?

quinta-feira, outubro 26, 2006

Singularidades de uma rapariga loura 123 - Broddicted!

Nunca fui chegada em rapazes magrinhos, embora guarde muito boas lembranças de um deles. E ainda que eu seja uma rapariga de gosto orgulhosamente ecléctico, tive desde sempre uma tendência para corpos 'almofadados', ainda que sem grande consenso quanto à altura e largura.
Seja como for, ultimamente ando com delírios de roer uns ossinhos muito específicos. Bem sei que o beijo que ele deu à Halle Berry, na cerimónia dos Oscars, ficou-me para sempre como a "fasquia Brody" para beijos. Bem sei que ele tem os olhinhos caídos, que é mais novo do que eu, que tem cães da raça que eu gosto, que foi fazer turismo à Índia e que tudo isso também conta... eu sei, eu sei, mas mesmo assim é com surpresa que me apanho a sonhar em tocar harpa naquelas costelinhas, em aleijar-me naqueles cotovelos salientes e em ir de encontro àquele nariz cheio de personalidade.
Ai, ai, este carneirinho de 1973 que belo sacrifício que dava…

terça-feira, outubro 10, 2006

O Suave Milagre 122 - Constatação pós-férias 2


não tenho 'a minha terra' mas antes 'as minhas terras'
todas elas de mim ouvindo: 'aqui é o meu lugar'
não chego à minha casa mas a 'uma das minhas casas'
vou cumprindo o meu destino de migrar
e ainda que nunca tenha realmente partido,
estou sempre a voltar.

PS: (A foto é minha, a gaivota não...)

sexta-feira, outubro 06, 2006

Singularidades de uma rapariga loura 122 - Constatação pós-férias:

'Isto é (se for) aquilo a que chamam amor…'

PS: descaradamente roubada ao Lulu Santos