Singularidades de uma rapariga loura 61 - the edge of reason
Fui ao cinema ver uma comédia romântica com uma amiga cuja visão das relações é muito diferente da minha.
Ela é inteligente, culta e de raciocínio rápido. Eu sou bem mais lenta e preciso de tempo para digerir a informação antes de reagir ou opinar.
Ela é uma mulher moderna, realista, prática e com um encanto meio misterioso, não fosse ela a do "segredo mais bem guardado do mundo".
Eu sou uma rapariga tradicional, sonhadora e crente, não fosse eu a dos "suaves milagres".
(só agora me apercebo que ambas temos referências literárias no nome do blog).
Tenho a certeza que as nossas conversas antes, durante e depois do "Diário de Bridget Jones 2", cada uma com o seu cigarrinho, foram tão boas para ela como foram para mim.
A minha amiga C. gostou especialmente de descobrir o que veio a seguir ao "happy end" do filme anterior e eu gostei mais do duelo Darcy X Cleaver. O cinzentão e o colorido. A estabilidade e a aventura. O certo e o duvidoso.
Ambas concordamos com descoberta da protagonista de que ninguém é ideal para ninguém e tal como a Bridget também nós parecemos ter chegado a "the edge of reason".
A C. começa a acreditar que pode ainda haver amor depois de um ou mais finais felizes (mesmo que o rosa-choque dê lugar a um rosa velho).
E eu finalmente compreendo melhor (mas não totalmente) o meu contido "Mr. Darcy" por tudo o que ele fez por mim e que eu ainda não sei, porque provavelmente ninguém mais sabe.
Por todas as vezes em que ele não me defendeu em público, deixando como resposta ficar ao meu lado todos estes anos.
Por não me pedir para mudar nada, mesmo quando eu estrago tudo tentando ser alguém de quem ele goste mais.
Por aguentar estoicamente todas as crises que passamos, as reais e as imaginadas por mim.
O que eu continuo sem perceber é porque a C. parece sempre tão desconfiada em relação ao amor e o que a minha amiga continua sem perceber é porque que eu ainda quero tanto casar.
Ela é inteligente, culta e de raciocínio rápido. Eu sou bem mais lenta e preciso de tempo para digerir a informação antes de reagir ou opinar.
Ela é uma mulher moderna, realista, prática e com um encanto meio misterioso, não fosse ela a do "segredo mais bem guardado do mundo".
Eu sou uma rapariga tradicional, sonhadora e crente, não fosse eu a dos "suaves milagres".
(só agora me apercebo que ambas temos referências literárias no nome do blog).
Tenho a certeza que as nossas conversas antes, durante e depois do "Diário de Bridget Jones 2", cada uma com o seu cigarrinho, foram tão boas para ela como foram para mim.
A minha amiga C. gostou especialmente de descobrir o que veio a seguir ao "happy end" do filme anterior e eu gostei mais do duelo Darcy X Cleaver. O cinzentão e o colorido. A estabilidade e a aventura. O certo e o duvidoso.
Ambas concordamos com descoberta da protagonista de que ninguém é ideal para ninguém e tal como a Bridget também nós parecemos ter chegado a "the edge of reason".
A C. começa a acreditar que pode ainda haver amor depois de um ou mais finais felizes (mesmo que o rosa-choque dê lugar a um rosa velho).
E eu finalmente compreendo melhor (mas não totalmente) o meu contido "Mr. Darcy" por tudo o que ele fez por mim e que eu ainda não sei, porque provavelmente ninguém mais sabe.
Por todas as vezes em que ele não me defendeu em público, deixando como resposta ficar ao meu lado todos estes anos.
Por não me pedir para mudar nada, mesmo quando eu estrago tudo tentando ser alguém de quem ele goste mais.
Por aguentar estoicamente todas as crises que passamos, as reais e as imaginadas por mim.
O que eu continuo sem perceber é porque a C. parece sempre tão desconfiada em relação ao amor e o que a minha amiga continua sem perceber é porque que eu ainda quero tanto casar.
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