O Suave Milagre 40 - visita
este domingo fui fazer uma visita
vesti-me e arranjei-me um pouco melhor
do que nos outros dias
como sinal de respeito por quem ia visitar
fui a pé e cheguei antes da hora
as portas da frente estavam abertas
o sol entrava abundantemente
e já lá estavam outras visitas
quando entrei vi flores e velas acesas
ao fundo uma mesa grande
com uma toalha de linho branca
sentei-me num banco corrido
ao lado de pessoas que não conhecia
um senhor de cabelos brancos estava em pé
vestindo uma túnica branca e verde
e na ausência do dono da casa
ia nos recebendo com uma expressão
séria e carregada, como um empregado
que desempenha contrariado as suas tarefas
quando toda a gente já estava sentada
esse senhor, que era uma espécie de anfitrião,
começou a falar connosco e pouco depois
fez sinal a uma senhora que se levantou
para contar-nos uma história
depois veio uma jovem que recitou um poema
e nós repetimos algumas partes em voz alta
olhei em redor e vi pinturas e esculturas
que retratavam o dono da casa quando era jovem
e também a sua família e os seus amigos
nessa altura, enquanto o senhor de túnica falava
comecei a reparar em alguns rostos à minha volta
uns pareciam alienados e distantes,
outros estavam compenetrados e sisudos
e as crianças estavam nitidamente impacientes
distraí-me a imaginar o que lhes ia na cabeça
pareceu-me que todos os presentes,
incluindo eu, estavam apenas à espera
que o tempo passasse, ocupando as suas mentes
com as coisas mais variadas
excepto o dono da casa e a razão daquela visita
quando já tinha passado cerca de uma hora
todos começaram a levantar-se para ir embora
com mais ou com menos pressa
sozinhos ou acompanhados
eu fiz o mesmo enquanto pensava no que seria o jantar
o dono da casa disse uma vez que
onde dois se reunissem em Seu nome Ele estaria lá
fui à missa visitá-Lo mas acho que Ele não estava
vesti-me e arranjei-me um pouco melhor
do que nos outros dias
como sinal de respeito por quem ia visitar
fui a pé e cheguei antes da hora
as portas da frente estavam abertas
o sol entrava abundantemente
e já lá estavam outras visitas
quando entrei vi flores e velas acesas
ao fundo uma mesa grande
com uma toalha de linho branca
sentei-me num banco corrido
ao lado de pessoas que não conhecia
um senhor de cabelos brancos estava em pé
vestindo uma túnica branca e verde
e na ausência do dono da casa
ia nos recebendo com uma expressão
séria e carregada, como um empregado
que desempenha contrariado as suas tarefas
quando toda a gente já estava sentada
esse senhor, que era uma espécie de anfitrião,
começou a falar connosco e pouco depois
fez sinal a uma senhora que se levantou
para contar-nos uma história
depois veio uma jovem que recitou um poema
e nós repetimos algumas partes em voz alta
olhei em redor e vi pinturas e esculturas
que retratavam o dono da casa quando era jovem
e também a sua família e os seus amigos
nessa altura, enquanto o senhor de túnica falava
comecei a reparar em alguns rostos à minha volta
uns pareciam alienados e distantes,
outros estavam compenetrados e sisudos
e as crianças estavam nitidamente impacientes
distraí-me a imaginar o que lhes ia na cabeça
pareceu-me que todos os presentes,
incluindo eu, estavam apenas à espera
que o tempo passasse, ocupando as suas mentes
com as coisas mais variadas
excepto o dono da casa e a razão daquela visita
quando já tinha passado cerca de uma hora
todos começaram a levantar-se para ir embora
com mais ou com menos pressa
sozinhos ou acompanhados
eu fiz o mesmo enquanto pensava no que seria o jantar
o dono da casa disse uma vez que
onde dois se reunissem em Seu nome Ele estaria lá
fui à missa visitá-Lo mas acho que Ele não estava
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