quinta-feira, julho 20, 2006

O Suave Milagre 119 - A travessia do deserto

Está muito quente e decido que não respiro fundo este pó. Transpiro só.

Passam-se as horas, depois os dias, semanas inteirinhas completamente estéreis. São semanas de respostas mecânicas, de diálogos forçados, de sorrisos arrancados a ferros, falsos interesses e falsas propostas, são semanas de trabalho-televisão-trabalho, um tempo pobre e vazio de qualquer sentido.

Ando a desejar repor os mínimos: que a minha mãe me acalme, que o meu pai me beije, que o meu irmão me faça rir, que o cão me lamba a cara, que o gato se roce nas minhas pernas, que o ex telefone e o que o actual mande uma mensagem, que a porta da cela se feche e que se abram todas as janelas da minha alma.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

como eu a entendo...

8:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

desculpe, não me apresentei: apanhei por acaso o seu blogue e gostei muito deste seu último texto.
vou tentar ler outros posts seus.
até breve
e não desanime, vai ver que quando menos esperar tudo vai ao lugar.

8:04 da tarde  
Blogger Roxanne said...

Obrigada pelas palavras de apreço. O óasis já se vê ao longe...

8:27 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Well done!
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3:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

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3:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

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»

9:05 da tarde  

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