quarta-feira, março 29, 2006

Singularidades de uma rapariga loura 110 - Eclipse

Nunca saberás o bem que me soube mandar-te à merda por dentro, muitas e muitas vezes, enquanto me fazia de Monalisa e me perdia na elaboração de outras ofensas libertadoras, até começar a ouvir a tua voz cada vez mais longe e deixar de sentir o peso do teu olhar de raiva.

Foi só por uns momentos, hoje de manhã, que o teu negrume bloqueou o meu brilho. E tão cedo não volta a acontecer. Como os eclipses.